O Jack tem 7 anos e sempre foi um cão super feliz e saudável até há 5 meses, altura em que começou a demonstrar dificuldade respiratória severa - especialmente quando submetido a esforços moderados -, náuseas e vómitos, perda de apetite e, consequentemente, perda de peso. Após duas consultas no Hospital Veterinário da cidade onde resido e vários exames de diagnóstico, desde raio-X torácico a análises sanguíneas, foi diagnosticado com um cancro com metastização pulmonar. Viemos para casa com uma panóplia de medicação - anti-inflamatórios potentes, antibióticos, protectores gástricos – e com muito pouca esperança de recuperação. 

Este diagnóstico foi algo que me afectou bastante, logicamente, mas, felizmente, os animais não são como nós e o Jack só estava triste porque eu estava triste. Como Enfermeira, e tendo experienciado algumas situações deste género no meu seio familiar e círculo de amigos, sabia que tinha de mudar a minha atitude, porque, para mim, o cancro não é uma sentença de morte, é simplesmente o nosso corpo a dizer-nos que algo não está bem, que há uma alteração no nosso estado de equilíbrio e que são necessárias mudanças. E foi isso que nós fizemos!

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